quarta-feira, 4 de abril de 2012

A nova Universidade e a Agricultura na Região

A Nova Universidade e a Agricultura na Região


O oeste do Para ainda vive momento de euforia pelo nascimento da Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Para). Germinada da fusão de duas tradicionais instituições de ensino superior do estado do Para (UFPa e UFRA), a nova instituição tem o desafio de se tornar o celeiro da educação de qualidade, democrático , voltado para a compreensão  e desenvolvimento cultural e tecnológico da região e da Amazônia.

Localizada em Santarém, berço da civilização  tapajoara, banhada pelas verdes águas do Tapajós, é uma cidade moderna, centro comercial e cultural, pólo aglutinador para onde convergem todos os olhares de outras cidades da região e de capitais brasileiras diversas e estrangeiras, para onde migram seus filhos fascinados com a beleza e oportunidades que este centro pode proporcionar.

Entretanto, a Ufopa, traz em seu ventre, o ovulo da evolução em diversos campos carentes da região, (educação, informação, informatização, ecologia energia, agricultura, pecuária, economia), que se traduz em apenas uma palavra: Tecnologia. Esta, solidaria ao homem amazônico, aos seus costumes, sua terra, sua fauna, sua flora, seu relevo, sua hidrografia. Pois, se almejamos desenvolvimento sustentável, baseado nas características naturais da região e no intercambio cultural com outras regiões do Brasil e do mundo, nada melhor do que começarmos a preservar o próprio homem, e o que temos  de produção natural nas florestas, nos campos, nos rios, no ecoturismo; e , melhor maneira não há do que, a Universidade abraçar  todos estes nortes, e, engendrar pesquisas voltadas ao manejo dessas riquezas naturais, que além de gerar renda e qualidade de vida, ensinam a preservar o que a natureza oferece em troca apenas da preservação,    das espécies que lhes garantem o sustento. A Agricultura é outro tópico importante no cenário do amazônida que concentra há milhares de anos nas monoculturas da mandioca e do milho, a base alimentar e economica de muitos municípios da região. Neste sentido, imprescindível é, a instalação de laboratório de analise de solo, e a implantação de um centro de pesquisa sobre irrigação inteligente, que possa viabilizar produção, durante o período da estiagem, para o produto final chegar ao produtor rural e ao consumidor a custo mínimo. Isto é  apenas, dois tópicos que se espera do instituto de ciências agrárias e da Ufopa, para atender as necessidades básicas desses municípios, e assim, possibilitar aumento da produtividade de produtos básicos (milho, arroz, feijão, hortaliças orgânicas, hortifrutigranjeiros em geral, etc.), além de diversificar a produção, com a inclusão de outras culturas (açaí, banana, cupuaçu, maracujá, cacau  etc.), e ainda diminuir as queimadas e preservar as florestas. Aos outros Institutos, as expectativas são as mesmas, que as pesquisas sejam minimamente direcionadas ao primordial, ao imprescindível.

Destarte, necessariamente, temos que devolver ao homem a terra, com tecnologia  a seu serviço, para ele valorizar e se sentir valorizado, com a auto-estima em alta, em condições de igualdade com o homem do campo do sul e do sudeste, nordeste, centro oeste,  que planta o trigo e colhe o pão, planta aveia e colhe  o leite, que se faz o queijo e  saboreia na nova manha, que o sol radiante traz para a gente da Amazônia que é do Tapajós, oeste do Pará, norte do Brasil.

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