sábado, 7 de abril de 2012

A Internet das Coisas


A Internet das Coisas

A internet sempre foi surpreendente pelas infinitas possibilidades que pode oferecer, e pelos infinitos grupos que pode agregar, atendendo a todos os gostos e interesses independente de credo, cor,  religião, classe social. Depende somente de a pessoa ter um computador e estar conectado.

Seguindo o trajeto evolutivo, o novo caminho ser trilhado por essa maravilhosa e fantástica fábrica de inovações tecnológicas é o cyberspace, ou  espaço onde há objetos criados que me permitem chegar, acessar o mundo virtual, numa plena interação dos mesmos com a internet, ou seja, a internet das coisas. Consiste em conectar objetos, do dia-dia, que estão em todos os lugares, no local de trabalho, nas ruas, em casa, na cidade ou no campo.

São objetos ou coisas conectados via satélite, que ganham vida cybernética. São censores dispostos em pontos estratégicos, ponte (verifica possíveis danos estruturais), auto-estrada (sistema que transforma atrito em energia), no campo (sensores colocados sob a pele dos animais, fazem o monitoramento, informando possíveis anormalidades), nos diversos objetos do escritório ou  casa, que enviam e recebem, informações a uma central que registra codifica, decodifica e envia comandos para objetos, que ao receber, executam funções, como se acionados, normalmente por uma pessoa.

Os eletro-domésticos, com uma simples mensagem de texto  são acionados através de um censor que recebe informações e as envia a um computador conectado, executam uma ou mais tarefas, de acordo com o que estiver programado, a um simples click. É a música que toca quando o censor instalado na sala de estar é ativado por ondas cerebrais, a porta que se abre com a leitura da sua íris ou pupilas, é a geladeira que verifica a necessidade de suprimentos, envia mensagem solicitando ao supermercado e a conta é descontada diretamente na agência bancária “on line”, enquanto o robô-mordomo recebe as compras na porta de casa e o aspersor instalado no jardim, faz a leitura da umidade no solo, liga assim que detecta a necessidade de água, e desliga assim que a supre.

E então, ao sair de automóvel para passear com uma pessoa querida, ele nos leva dirigido por controle remoto, faz a leitura do tempo e da qualidade do ar, liga o som, liga e recebe ligações,  e ainda armazena a agenda para o dia.  Ao  estacionar, automaticamente abre a porta, e assim que desembarcamos trava a porta e aciona o alarme, a um simples comando de ondas cerebrais que é codificada pelo censor. Na rua, em frente ao teatro, nos depararamos  com um outdoor inteligente, que anuncia o lançamento de um novo perfume, e assim que nos aproximamos libera fragrância, que nos envolve os sentidos e torna a vida mais prazerosa. Coisas que só a internet das coisas pode proporcionar, tipicamente característico do homem  do século XXl.



                                                                                                                                               Paulo Pehaga.

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