A Internet das Coisas
A internet sempre foi surpreendente pelas infinitas possibilidades que
pode oferecer, e pelos infinitos grupos que pode agregar, atendendo a todos os
gostos e interesses independente de credo, cor,
religião, classe social. Depende somente de a pessoa ter um computador e
estar conectado.
Seguindo o trajeto evolutivo, o novo caminho ser trilhado por essa
maravilhosa e fantástica fábrica de inovações tecnológicas é o cyberspace, ou espaço onde há objetos criados que me permitem
chegar, acessar o mundo virtual, numa plena interação dos mesmos com a
internet, ou seja, a internet das coisas. Consiste em conectar objetos, do
dia-dia, que estão em todos os lugares, no local de trabalho, nas ruas, em
casa, na cidade ou no campo.
São objetos ou coisas conectados via satélite, que ganham vida
cybernética. São censores dispostos em pontos estratégicos, ponte (verifica
possíveis danos estruturais), auto-estrada (sistema que transforma atrito em
energia), no campo (sensores colocados sob a pele dos animais, fazem o
monitoramento, informando possíveis anormalidades), nos diversos objetos do
escritório ou casa, que enviam e recebem,
informações a uma central que registra codifica, decodifica e envia comandos
para objetos, que ao receber, executam funções, como se acionados, normalmente
por uma pessoa.
Os eletro-domésticos, com uma simples mensagem de texto são acionados através de um censor que recebe
informações e as envia a um computador conectado, executam uma ou mais tarefas,
de acordo com o que estiver programado, a um simples click. É a música que toca
quando o censor instalado na sala de estar é ativado por ondas cerebrais, a
porta que se abre com a leitura da sua íris ou pupilas, é a geladeira que
verifica a necessidade de suprimentos, envia mensagem solicitando ao supermercado
e a conta é descontada diretamente na agência bancária “on line”, enquanto o
robô-mordomo recebe as compras na porta de casa e o aspersor instalado no jardim,
faz a leitura da umidade no solo, liga assim que detecta a necessidade de água,
e desliga assim que a supre.
E então, ao sair de automóvel para passear com uma pessoa querida, ele
nos leva dirigido por controle remoto, faz a leitura do tempo e da qualidade do
ar, liga o som, liga e recebe ligações,
e ainda armazena a agenda para o dia.
Ao estacionar, automaticamente
abre a porta, e assim que desembarcamos trava a porta e aciona o alarme, a um
simples comando de ondas cerebrais que é codificada pelo censor. Na rua, em
frente ao teatro, nos depararamos com um
outdoor inteligente, que anuncia o lançamento de um novo perfume, e assim que
nos aproximamos libera fragrância, que nos envolve os sentidos e torna a vida
mais prazerosa. Coisas que só a internet das coisas pode proporcionar,
tipicamente característico do homem do
século XXl.
Paulo Pehaga.
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