sábado, 19 de janeiro de 2013

PERDEU A VIÚVA, SEQUESTROU SEUS BENS!

Após as ultimas eleições municipais para vereadores e prefeitos, não é raro deparar com prefeituras literalmente depenadas, tanto no aspecto de equipamentos administrativos como computadores, cpu`s, e até mobiliária, e principalmente no aspecto financeiro. Só no Espírito Santo, seis ex-prefeitos foram presos por não terem realizado licitações para a prestação de serviços terceirizados, o que gerava cobranças indevidas aos contribuintes, e, o que era arrecadado era rateado entre alguns funcionários comissionados e até mesmo, o então prefeito. Em outro município, na Bahia, havia um fosso com mais de dez metros de profundidade, bem no centro de uma das salas administrativas, provavelmente, onde eram incinerados documentos comprometedores, possíveis provas de corrupção. Não obstante, no município de Óbidos, estado do Pará, o ex-prefeito municipal, já inelegível por oito anos, circunscrito na Lei do Ficha Limpa, não só deixou os cofres vazios para o pagamento dos salários dos funcionários referente ao mês de dezembro ultimo, como não repassou as parcelas de créditos consignados do mês de novembro, o que trará complicações, pois juntando-se ao mês de dezembro, serão dois meses de parcelas, cobrados de uma só vez pelas agências financiadoras. Segundo o Sindicato dos funcionários do município, houve reunião com o gerente do Banco do Brasil, para que essas parcelas sejam repassadas para as ultimas. Ainda segundo o Sindicato, no mês de dezembro, houve repasses do governo federal no valor de mais de R$ 6.000.000,00 relativo ao FPM, FUNDEB entre outros. Houve ainda, segundo o Sindicato, somente no mês de dezembro, pagamentos on line, por parte da prefeitura, no valor de R$ 500.000,00. O sindicato, ainda está apurando os fatos para entrar com uma representação na justiça, para tentar reaver esses recursos. Enquanto isso, entre os servidores, o descontentamento é geral, pois o último vencimento ocorreu quando do recebimento do décimo terceiro, ainda em dezembro de 2012. Entre os servidores, é unânime a idéia de que o ex-prefeito e parte de sua equipe administrativa seja responsabilizada, com a devolução dos recursos desviados, inclusive com ações de combate à corrupção junto ao Ministério Público, incluindo processos administrativos, de responsabilidade administrativa, etc. E, uma vez que já não há imunidade parlamentar, tudo passa a ser crimes comuns, que tendem a ser respondidos na Justiça Comum. Abaixo à Impunidade! Paulo Pehagá.

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